A Atral Cipan pretende construir um laboratório para a produção de antibióticos na Venezuela, avançou à “Lusa” o administrador-delegado da empresa. José Gavino explicou que o processo está atrasado e «nada está definido», mas há «conversas preliminares». O objectivo é criar um laboratório de produção de matérias-primas para antibióticos projectado e construído pela empresa para o governo venezuelano. «Trata-se de uma solução chave na mão, com a nossa engenharia e os nossos conhecimentos, e que permitiria (à Venezuela) ter uma empresa de produção de matéria-prima na área dos antibióticos», avançou. O responsável adiantou que o investimento nesta fábrica será feito com capitais públicos e/ou privados venezuelanos, pelo qual a Atral Cipan receberia uma contrapartida «ainda não definida».Sete farmacêuticas portuguesas deverão assinar brevemente um acordo com a Venezuela para a venda de medicamentos no montante de 20 milhões de euros, confirmaram à “Lusa” o Ministério da Economia e fontes diplomáticas da Venezuela. O acordo, segundo acrescentam as mesmas fontes, deverá ser celebrado nas «próximas semanas», faltando apenas o consenso entre os vários laboratórios.
O Ministério da Economia garante que se mantém o interesse do Governo venezuelano, expresso no ano passado, e que o valor da contratualização é de 20 milhões de euros.
Faltará para a concretização da operação o consenso entre os laboratórios Bial, Tecnimede, Generis, Pharma Aps, Atral Cipan, Azevedos e Bluepharma. Segundo o “Oje”, os responsáveis destes laboratórios têm perspectivas diferentes em termos de timings para a conclusão do negócio.
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