Segundo o especialista em consultoria da IMS, a IF tem vários factores a seu favor:
- o crescimento demográfico;
- o crescente envelhecimento da população;
- a prevalência crescente de doenças crónicas;
- a aplicação de uma abordagem custo-efectiva aos medicamentos, entre outras.
E a estes factores, juntam-se as oportunidades:
- tecnologia que permitirá novas soluções;
- segmentes especializados;
- mercados emergentes que exigem medicamentos – os já existentes e novos produtos -,
- a expansão dos fármacos biológicos.
A IMS prevê também que o segmento das especialidades continue a suplantar os cuidados primários durante a próxima década, “representando 56% do mercado em 2020”.
Das 10 áreas terapêuticas hoje predominantes, representando 50% do mercado actual, a IMS prevê que oito continuem no top 10 em 2020, sendo o pódio ocupado pela oncologia, a diabetes e problemas respiratórios (asma / DPCO). Mas, de uma forma geral, “todas as áreas vão crescer, graças ao crescimento dos pipelines”, diz Davis.
Mas a mudança crucial, de acordo com Tim Davis, “é apercebermo-nos que no futuro não podemos limitar-nos a vender um medicamento. Temos de vender o diagnóstico e a gestão da doença. Temos de vender um outcome”.
“Não é tempo de desistir. Segundo os dados da IMS, a IF tem potencial. E muito. Temos é de adoptar as estratégias necessárias para aproveitar essas potencialidades”, concluiu.
Conferência “New ways to win”, Tim Davis/Product & Portfolio Strategy (PPS) IMS
Hotel Lagoas Park / Oeiras (Portugal) Diciembre 2010
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