lunes, 19 de marzo de 2012

IMS / Portugal: "Datos" bajo sospecha...

IMS refuta acusações decorrentes de denúncia da ANF

16/03/2012

A IMS Health reagiu esta quinta-feira, em comunicado, às notícias que têm sido veiculadas pela comunicação social e que a associam a uma operação que a Polícia Judiciária (PJ) realizou esta terça-feira, de combate à criminalidade informática em empresas nacionais e multinacionais que operam no mercado farmacêutico, tendo dado cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão.

A IMS Health está surpreendida com as informações falsas e enganadoras, vindas a público, sobre investigações a possíveis crimes informáticos envolvendo dados farmacêuticos alegadamente imputados à IMS Health, notícias estas que constituem uma ofensa séria ao seu bom-nome”, diz a empresa de consultoria, no comunicado de imprensa.

A IMS explica que “tomou conhecimento da imputação de suspeitas de alegados crimes informáticos que envolveriam dados de farmácias e está totalmente confiante de que, no que toca à IMS Health, não há qualquer fundamento para estas suspeitas”.

A empresa garante que “coopera sempre com todas as entidades relevantes e prestou toda a informação solicitada nesta investigação em curso, na esperança de que tudo se esclareça rapidamente”.

A IMS Health investiu muito esforço para tentar reconstruir o seu Painel de Farmácias no seguimento do litígio que a opõe à ANF, de forma a ser capaz de prestar informação no mercado como qualquer outro concorrente, e limitou-se a recolher dados transaccionais sobre vendas de farmácias, cuja recolha estava contratualmente legitimada”, refere a empresa, em comunicado, explicando que “trabalha dados estatísticos não nominativos para os seus clientes farmacêuticos com base em vários painéis e está sujeita à mais exigente legislação sobre protecção de dados. No caso sob investigação, a IMS Health recolhe apenas dados sobre quantidades de produtos vendidos, comprados e respectivos preços e stocks. Esta informação não inclui qualquer dado pessoal”.

Por isso, a IMS Health garante que “não teve acesso a quaisquer dados pessoais e que nenhum crime informático foi cometido” e lamenta “alguma cobertura mediática que, não confrontando as fontes, mencionou a apreensão de computadores, investigações envolvendo concursos públicos, a localização das instalações da IMS Health no Prior Velho (o que nunca foi o caso) ou a transmissão de dados pessoais para o estrangeiro, sem confirmar estas informações”.

A IMS Health tomou também conhecimento de que esta investigação teve origem numa queixa da ANF, entidade com quem a IMS Health, como é do conhecimento público, tem um litígio pendente há vários anos, com base em diversos fundamentos”, expõe ainda a empresa, no referido comunicado, garantindo, por fim, que “actuará firmemente, com todos os meios legais à sua disposição, para se assegurar que os seus direitos e a sua reputação sejam devidamente acautelados”.

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